Capítulo 26, versos 4-17
4
Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre os da minha nação, em Jerusalém, todos os judeus a conhecem,
5
Sabendo de mim desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.
6
E agora pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais estou aqui e sou julgado.
7
Å qual as nossas doze tribos esperam chegar, servindo a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus.
8
Pois quê? julga-se coisa incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?
9
Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos
10
O que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões
11
E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.
12
Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes,
13
Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
14
E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
15
E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues
16
Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda
17
Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio,